terça-feira, 3 de julho de 2012

Maioridade

Enfim, 18 anos! A idade que tem uma áurea em volta de si, que faz todo adolescente na puberdade querer ter pra poder beber - legalmente -, dirigir e fazer tudo o que os adultos fazem. 

Bom, mas todo mundo sabe que não é bem assim. Eu completei 18 anos à quatro dias (aeee parabéns pra mim), e, refletindo muito sobre isso, eu cheguei à conclusão de que tem uma parte boa e uma parte ruim nisso.

Bom, a parte boa é que agora eu posso beber na frente e com os meus pais e isso será normal. E eu posso entrar em qualquer lugar. Mas eu confesso que foi decepcionante ser acordada de manhã (eu não to tendo aula) pela minha mãe e nem saber o porquê até ela me dar os parabéns. E passar o dia fazendo as coisas que eu tinha que fazer, sem ter nenhuma mudança, nem mesmo na minha mentalidade! Bom, estávamos falando das partes boas né, então, agora eu posso viajar sozinha sem precisar de autorização (no cartório e tudo o mais), vou poder dirigir depois que eu terminar a auto escola (já estou matriculada o/), vou poder fazer tatuagem e por piercing (bem clichê), e posso morar sozinha já. 
Mas fora tudo isso, eu acho que o que realmente impactou a minha vida depois dos 18 (uau, faz muito tempo mesmo), é a sensação de liberdade. Eu estava conversando com a minha madrinha sobre isso, e uma fala dela descreveu exatamente o que os 18 representa (pelo menos pra mim): um alívio. 
Quem tenta entrar nos bares da vida com RG emprestado/falso sabe: sempre tem aquela insegurança e aquele frio na barriga. Mas agora tá de boa; o uso do seu RG vai ser pra sempre! (ou até você morrer). Além disso, eu não sei você, mas eu ando muito pelas ruas de Curitiba, e ser maior realmente é um alívio, gratificante mesmo. Não parece ter muito sentido na teoria, mas na prática tem, sim.
Ok, já falei das partes boas. E as ruins? Eu posso ser presa, ou seja, vou ser responsável pelos meus atos (droga, não posso mais matar ninguém que me olhava torto). Ah, e eu estou ficando velha. 
Bom, acho que teve um contrapeso aí hein? Enfim, o bom mesmo é curtir o que cada fase tem de melhor, nem que seja esperar para se chegar à maioridade.


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