quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O machismo do dia-a-dia

     Hoje eu li um post sobre a diferença entre o feminismo e o machismo (um não tem relação nenhuma com o outro), e outras coisas mais, e o que me chamou a atenção foi que o autor enfatizou que o machismo é uma coisa tão enraizada na nossa cultura (não irei falar que é da cultura brasileira, pois não conheço, direito, a cultura de outros países) que nós não percebemos. Que os homens, por nascerem homens, já tem uma vantagem que eles nem sabem que tem. Eles não sabem o que é passar por cantadas na rua, e acham que isso é frescura nossa, por nunca terem passado por isso. Ou o que é serem educados para não conhecer seu corpo, porque é feio ou sujo. E isso realmente mexeu comigo, porque é justamente esse machismo escondido que deve ser mudado. Nós temos que ter consciência de que a sociedade nos moldou em padrões machistas. E muitas mulheres são machistas, também, e isso é muito grave, porque elas educam seus filhos conforme esses padrões. Porque é muito mais fácil, ir com o fluxo, ensinar como você aprendeu, não questionar. E esse é um comportamento que tem que mudar, e por parte dos dois lados. Com certeza muito mais do lado dos homens, pois eles são os maiores beneficiados com o machismo - não vou nem citar a palavra estupro, que é a manifestação máxima desse comportamento - mas da parte das mulheres também é essencial. 
     Eu tento me policiar o tempo inteiro para não usar chavões ou ter comportamentos machistas, e meu, feminismo, como diz ali o Alex Castro, não é o antônimo de feminismo! É a luta das mulheres por direitos iguais, e não a inferiorização do homem porque a mulher é superior ou algo do gênero. Isso é papo de gente preguiçosa e desinformada que não sabe do assunto, não quer saber, e por isso não lê, e quer dar pitaco.
     A internet está cheia de posts defendendo o feminismo. Muitos deles estão parcialmente certos, mas o que realmente importa é essa mudança de atitude. Não é uma pessoa apontar para a outra e dizer "Você é machista!", mas sim policiar os seus próprios atos e falas. E até, se puder, falar delicadamente para a outra pessoa "Essa sua atitude foi machista."



Esse é o post que eu li, e me baseei para escrever esse post,  e eu recomendo muito! E vejam os vídeos também, complementa bastante.